No último dia de Encontro, dia 26, à tarde, foi feita uma avaliação, com as pessoas que organizaram e também com quem participou de todo o evento. Estavam presentes: Gilda, Maria Cristina, Carminha, Sérgio, Edson, Marie Ange, Rosa, Miriam, Glória, Paulo, Thaís, Márcia Andréia, Tupi-Açu.
Atendendo a uma chuva de idéias, levantaram-se alguns pontos, que devem ser levados em conta nos próximos Encontros: todos sentiram o espírito comunitário e isto deve ser mantido. Entretanto, é de opinião geral que os eventos devem ser planejados com antecedência: o momento é agora de se mostrar um novo projeto. Outro aspecto que se notou durante o Encontro é que a Cozinha Velha é um espaço importante numa hora dessas, precisa ter mais atenção. Seria bom se fazer um chá de panela para a Cozinha Geral; quanto à Cozinha, seria muito bom que os homens também acompanhassem o seu funcionamento, pois ela não é só coisa de mulher. Num próximo evento, seria bom se fazer um almoço só com a Comida Viva; dar espaço próprio para o Atendimento Terapêutico e se sentiu falta de Barraca de Trocas, pois é uma boa ocasião de se trabalhar o desapego.
Pontos a serem melhorados
O que foi realizado, na opinião de todos, está longe de ser o que deve. Faltou logística, isto é, aproveitamento de espaço. Faltou a Feira de Troca. Faltou comprometimento de algumas pessoas, que não compareceram onde haviam afirmado ajudar.
Na Cozinha Geral, precisa haver espaços bem definidos, para a Oficina de Comida Viva e para a Cozinha de todo dia – ficou-se meio atropelado
Faltou gente no roçado e no reinado, sendo que a cultura do Santo Daime inclui fortemente o trabalho nestes dois setores.
Faltou, ainda, espaço para o atendimento terapêutico na Casa de Maria. Para alguns, a exigência do cliente passar pela Administração, não tendo que acertar diretamente com o terapeuta, desestimula a participação, levanta desconfiança.
Todos consideraram que faltou gente para ajudar. A barraca para a Feira ficou com um tamanho desproporcional ao seu uso.
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Outro aspecto a se ressaltar é que as pessoas que participarem na organização do Encontro devem se reunir antes, mais vezes. Houve mudanças de horários, depois da programação já feita e divulgada e mesmo alguns dos organizadores não tomaram conhecimento disso.
Outra questão séria, é que a divulgação ficou falha. A da Gilda, que daria uma grande força, não foi feita, obviamente, por ela não estar este ano.
Foram muitas atividades – seria melhor menos dias e menos atividades
Um aspecto a se prestar atenção, é que, quando se reúne, há uma tendência a aparecer uma energia ruim. É preciso mais tolerância, um exercício de auto-educação. Meia hora é pouco para se avaliar este Encontro, embora já se tenha extrapolado o tempo, claro. O foco deste encontro é o Perdão. Para conviver, é preciso se exercitar.
Um ponto falho e que todos sentiram, foi a falta de Gilda.
Pontos positivos
O fato mesmo de ter acontecido, é um ponto muito positivo. Lembrando o tema do Encontro, o Perdão, este evento teve um caráter mais interno, para a Comunidade viver a experiência.
De um modo geral, pode-se dizer que há poucas críticas. A horta atendeu, está aí e vai ficar. Foi aplicado o Plano de Manejo para o Jagube.
Criou uma União entre nós. Para os que são do grupo do José Rosa, foi mais uma oportunidade de sentir o que é uma Comunidade. É preciso continuar nesta energia.
A Festa foi boa. O clima em geral foi mais calmo, houve menos atritos. Foi um Encontro em que todos tiveram mais oportunidades de aproveitar, ninguém se sentiu sobrecarregado, foi mais comunitário, mais caseiro, dá vontade de se colocar à disposição para ajudar nos próximos.
Para quem se fardou recentemente, foi uma experiência única, emocionante. Sente que se pode, ainda, se aperfeiçoar mais. A pessoa agradeceu emocionada a oportunidade de ter vivido esta experiência comunitária.
De um modo geral, todos agradeceram a oportunidade que lhes foi oferecida, pelo Padrinho Sebastião, possibilitando esta vivência da Vida Comunitária.
